Depois de anunciar a compra do Twitter, Elon Musk demite alto escalão da rede social

Depois de anunciar a compra do Twitter, Elon Musk demite alto escalão da rede social

Depois de uma novela que se desenrolou por seis meses, o passarinho azul finalmente tem um dono. O bilionário Elon Musk concluiu na noite desta quinta-feira, 27, a compra do Twitter após iniciar a negociação em abril deste ano. A compra foi finalizada por US$ 44 bilhões (ou US$ 54,20 por ação) informam os veículos Washington PostInsider CNBC.

O primeiro ato de Musk como proprietário do Twitter foi demitir os principais executivos do alto escalão da companhia: o então presidente executivo, Parag Agrawal; o chefe financeiro, Ned Segal; e Vijaya Gadde, chefe do departamento jurídico, políticas e confiabilidade.

Sean Edgett, conselheiro geral do Twitter também entrou na leva de demissões de alto escalão da rede social, segundo apuração do New York Times. A executiva Sarah Personette, responsável por cuidar da divisão de clientes, também foi demitida, segundo a Insider. Na semana passada, a imprensa americana noticiou que o homem mais rico do mundo planeja demitir 75% dos funcionários da companhia.

Segundo a Bolsa de Nova York (NYSE), a negociação de ações do Twitter já está suspensa e não vai mais aparecer no pregão. A intenção de Musk é tornar o Twitter uma companhia privada, movimento incentivado pelo fundador da companhia, Jack Dorsey – ele deixou a empresa em novembro do ano passado.

“A razão pela qual adquiri o Twitter é porque é importante para o futuro da civilização ter uma ‘praça pública digital’, onde uma ampla gama de crenças possa ser debatida de maneira saudável, sem recorrer à violência”, explicou o Musk, em carta para o mercado publicitário publicada no Twitter na manhã desta quinta, 27.

Vale ressaltar que o empresário mais rico do mundo, herdeiro e dono da Tesla, se diz libertário, mas é de extrema direita. Seguidores de direita comemoraram em todo o mundo a aquisição do Twitter, por acreditarem que ele vai liberar geral para contas extremistas, enquanto a esquerda fica de sobreaviso.

As atitudes polêmicas do multibilionário, porém deixam dúvidas nos analistas. Ficou contra Donald Trumpo, quando o então presidente dos EUA, retirou o país do acordo de Paris, mas ao mesmo tempo defendeu o aumento da produção de óleo e gás. Se diz libertário, mas não em tudo. É contra a restrição à imigração, se coloca a favor da liberação das drogas.

Também já fez críticas ao próprio twiter, afirmando que “a rede não adere aos princípios da liberdade de expressão, o que prejudica a Democracia”.

Mudanças que Musk avisou que fará

O executivo e agora, dono diz que irá eliminar os robôs, identificar os humanos e publicar o algoritmo. Caso, isso se concretize o Twiter vai eliminar de vez as Fake News e obrigar criminosos a responderem por seus crimes, pois será possível que autoridades fiscalizem os conteúdos e a imprensa fiscalize a empresa.

Nos EUA, as  redes vão ser monitoradas, e o jornal The New York Times já restringiu o uso por parte dos seus funcionários.

O twiter é uma rede ainda pequena, não dá lucro e está estagnada. Agora, é aguardar os próximos passos do Elon Musk, se para a direita ou esquerda, na gestão da rede social, preferida por políticos e intelectuais.

 

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