Covid mata cartunista Nani, premiado internacionalmente
O cartunista Nani, criador da tira Vereda Tropical, morreu nesta sexta-feira (8), em Belo Horizonte. Aos 70 anos, ele foi vítima da Covid-19, segundo informações da família.
Nani deixa dois filhos, Juliano e Danilo, uma neta, a Manuela, e a mulher, Inez.
Mineiro de Esmeraldas, na Região Metropolitana, ele estava fazendo isolamento em sua cidade natal desde o início deste ano, quando se mudou do Rio, mas foi infectado pelo coronavírus.
De acordo com a família, Nani estava internado havia uma semana na capital mineira.
Grupo de risco para a Covid
Nani fazia parte do grupo de risco para a Covid-19. Ele ficou conhecido na medicina brasileira por ter passado por três transplantes de fígado em apenas um mês.
Aos 20 anos, começou a carreira em Belo Horizonte, publicando charges. Pouco depois, em 1973, mudou-se para o Rio de Janeiro.
Colaborou com O Pasquim e foi chargista de O Globo. Também publicou em veículos como Jornal dos Sports, Última Hora e O Dia.
Nani ficou famoso por ser o criador da tirinha Vereda Tropical, publicada em diversos jornais pelo brasil na década de 1980. A tira satirizava a situação política e social brasileira da época.
Ficou conhecido por ser o criador da tirinha Vereda Tropical, publicada em diversos jornais pelo brasil na década de 1980. A tira satirizava a situação política e social brasileira da época.
Ele também escreveu textos para os programas Casseta & Planeta, Sai de Baixo e no Zorra.
Ao longo da carreira, Nani foi reconhecido por autoridades do humor e reconhecido por premiações internacionais.
Escritor
Nani foi autor de diversos livros. Entre eles, estão “Batom na cueca”, “É grave, doutor?” e “Humor politicamente incorreto”.
Seu mais recente livro, “Tem outra palavra na palavra”, foi lançado em 31 de agosto deste ano.
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