CorpoCasa reúne HQ, fotografia, jornalismo documental e dança a partir do protagonismo de artistas periféricos

“O projeto CorpoCasa foi concebido a partir de um conceito chamado narrativas transmídias, por onde uma história pode ser contada em vários formatos e locais diferentes. Com isso, desenvolvemos um universo em que, para ser conhecido por inteiro, é preciso passar por várias etapas de conexão. E, independente da ordem em que se acessa, a experiência e o fluxo são sempre únicos”, conta o idealizador Laio Rocha.

Entre as palavras de destaque, resistência, geração de renda e dança. Estes são alguns temas que estão inseridos na iniciativa que compartilha com o público os caminhos e caminhadas de 6 dançarines de diferentes regiões periféricas de São Paulo, retratando a diversidade e a pluralidade de linguagens artísticas que se encontram presentes nos fluxos da cidade e suas bordas. São muitos, afinal, os becos, vielas, espaços urbanos, comunidades e ambientes de convivência que apresentam os personagens dessa criação: Francisco Renner, Lainx Dias, Maitê Costa, May Silva, Gissauro e Kessely.

Buscando proporcionar reflexões sobre a viabilidade econômica de se produzir arte e cultura no país, a exposição abre o horizonte ao percurso de corpos que sobressaem ao olhar hegemônico da sociedade brasileira.

O projeto CorpoCasa foi contemplado pelo Programa VAI (Valorização de Iniciativas Culturais), na modalidade I, da Secretaria Municipal de Cultura, promovido pelo coletivo audiovisual Inspiração 6, uma criação conjunta entre Laio Araujo Rocha e Victor Paris.

Assinando a curadoria, a pesquisadora das danças africanas, artista independente e bailarina Pâmella Amy.