Colliers destaca crescimento do mercado de galpões logísticos em Pernambuco e expansão prevista para os próximos anos

O estado de Pernambuco tem se consolidado como o maior mercado imobiliário do nordeste brasileiro, ocupando a quarta posição no ranking nacional. A região, que concentra 80% de seu inventário nas cidades de Cabo de Santo Agostinho e Jaboatão dos Guararapes, tem apresentado um cenário promissor para o setor de galpões logísticos e industriais, de acordo com a Colliers, líder global em serviços imobiliários e administração de investimentos. A baixa taxa de vacância, que atualmente está em 5%, reflete a alta demanda, impulsionada principalmente pelos setores de e-commerce, transporte e logística.
Nos últimos anos, empresas desses segmentos têm sido as principais responsáveis pela ocupação dos imóveis industriais no estado. O crescimento do comércio eletrônico e a necessidade de otimização das cadeias de distribuição têm aumentado a busca por espaços de armazenamento e centros de distribuição bem localizados, como os encontrados em Pernambuco.
Outro destaque do mercado pernambucano é a expectativa de novos empreendimentos que deverão aumentar ainda mais o estoque disponível. A Colliers estima que cinco novos projetos devem ser lançados nos próximos anos, adicionando aproximadamente 160 mil m² ao inventário local. Esses empreendimentos trarão uma nova dinâmica ao setor, ampliando a capacidade de absorção de novas demandas.
Apesar do crescimento acelerado, os preços pedidos no estado ainda são competitivos em relação à média nacional. Atualmente, o valor do aluguel por metro quadrado em Pernambuco é de R$ 23,7 m²/mês, cerca de 12% abaixo da média nacional, o que torna o estado uma alternativa atraente para empresas que buscam expandir suas operações com custos mais acessíveis.

De acordo com Paula Casarini, CEO da Colliers no Brasil, o estado de Pernambuco se destaca por sua capacidade de atração de grandes empresas. “O mercado pernambucano tem se consolidado como um dos principais pólos logísticos do país, com uma localização estratégica para o escoamento de mercadorias para todo o nordeste. A baixa taxa de vacância e os novos empreendimentos em curso mostram o potencial de crescimento da região nos próximos anos”, finaliza Casarini.