Cientista baiano Elsimar Coutinho completa 88 anos em plena ativadade

Cientista baiano Elsimar Coutinho completa 88 anos em plena ativadade

Há mais de meio século, o cientista  Elsimar Coutinho dedica sua vida ao estudo da reprodução humana. O professor completa 88 anos de idade, em pleno vigor físico e profissional. A jornalista e ex-apresentadora de tv Marília Gabriela, postou foto em seu Instagram e rendeu homenagens ao cientista. 

Atualmente, além de clinicar em diversas cidades, Dr. Elsimar M. Coutinho dirige o Centro de Pesquisa e Assistência de Reprodução Humana (CEPARH) em Salvador, é membro de mais de 20 entidades de pesquisas médicas no Brasil e no exterior e conselheiro da Organização Mundial da Saúde. “Fracasso é a pessoa não usar o que aprendeu. Continuar a ser útil, é uma grande virtude. Sou formado há mais de 50 anos, são décadas de atividade intensa, atendendo mais de 20 pacientes por dia. Não deixo de me atualizar para continuar a cumprir a minha missão cada vez melhor.”

Suas pesquisas e descobertas nos campos da saúde e da reprodução humana vêm quebrando paradigmas e derrubando conceitos milenares. Por sua imensa contribuição à saúde e ao bem-estar do ser humano, é reconhecido mundialmente como um ícone da medicina. Baiano, nascido em Pojuca, sempre esteve à frente de seu tempo e acumula centenas de trabalhos publicados nos quatro cantos do planeta.  Se define como um apaixonado pela medicina. Uma paixão que, segundo ele, foi herdada. “A medicina para mim não foi bem uma escolha. Foi algo natural, uma espécie de herança. De certa forma, fui influenciado pelo meu pai Elsimar Coutinho, que era médico, farmacêutico e professor de farmacologia. Ele ensinava como extrair remédios das plantas, coisa que meu avô fazia, apesar de não ser formado. Meu avô era um prático da medicina e meu pai, com certeza, inspirou-se nele”, afirma.

Formação Acadêmica

Formado em Farmácia e depois em Medicina pela Universidade Federal da Bahia, Dr. Elsimar M. Coutinho fez pós-graduação em endocrinologia na Universidade de Sorbonne, em Paris, França, e no Instituto Rockfeller, em Nova York, EUA. No início desse processo de qualificação, conheceu algo que nortearia toda sua trajetória profissional. “Quando comecei a estudar, fiquei fascinado pela química da vida. Na época, acabava de ser descoberta a relação dos hormônios com a reprodução humana. E a reprodução é a parte mais dinâmica da vida.”

 

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