Candidatas Transexuais conseguem ocupar cadeiras no Legislativo e Congresso Nacional

Candidatas Transexuais conseguem ocupar cadeiras no Legislativo e Congresso Nacional

O pleito do último domingo, 2 de outubro, teve fatos relevantes para a luta dos direitos da comunidade LGBTQI+, elegendo quatro transexuais para os cargos de Deputados Federais e Estaduais, nos estados do Rio de Janeiro, São Paulo, Mato Grosso e Sergipe.

Foram eleitas as deputadas federais Erika Hilton (PSOL -SP) e Duda Salabert (PDT-MG), e as deputadas estaduais Linda Brasil (PSOL Sergipe), e Dani Balbi (PCdoB- Rio de Janeiro).

Segundo a Associação Nacional de Travestis e Transexuais, a candidatura de pessoas trans nas eleições saltou de 44% entre 2018 e 2022.

Conheça as políticas brasileiras:

Erika Hilton (PSOL) de 29 anos, foi a 17ª deputada federal mais votada em todo o Brasil. Em entrevista ao g1, Erika falou sobre a importância da conquista para a população trans e travesti.

Com mais de 208 mil votos, Duda Salabert (PDT) é a primeira deputada federal trans na história de Minas Gerais. Ela ficou em 39º lugar na lista dos 50 deputados mais votados nas eleições de 2022.

Primeira mulher trans a ocupar o cargo de deputada estadual no Sergipe, Linda Brasil (PSOL) também foi a primeira vereadora trans de Aracaju. Ela disputou os cargos de vereadora e deputada estadual em 2016 e 2018.

Professora e doutora em ciência da literatura pela Universidade Federal do Rio de Janeiro, Dani Balbi (PCdoB) é a primeira parlamentar transexual a ocupar um cargo na Alerj e teve mais de 65 mil votos. Entre suas propostas voltadas para a comunidade LGBTQIA+, a deputada estadual defende a implantação de cotas para transexuais nas universidades do Rio de Janeiro.

 

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