Calor extremo derrete estátua de Abraham Lincoln em Washington
Cabeça desapareceu totalmente
A estátua de cera do 16° presidente dos Estados Unidos, Abraham Lincoln, derreteu em meio ao calor extremo na capital do país, Washington, D.C., durante o último final de semana. A cabeça de Lincoln simplesmente desapareceu.
Com temperaturas ultrapassando a casa dos três dígitos, partes da estátua começaram a derreter, causando uma cena bastante inusitada.
A réplica faz parte de uma exposição ao ar livre chamada The Wax Monument Séries, criada pela artista americana Sandy Williams IV. A peçs foi afetada de tal maneira que a cabeça e as pernas da estátua passaram por um processo de fusão.
Estátua de cera de Lincoln literalmente derreteu
A estátua derretida mostrava o tronco de Abraham Lincoln transformando-se em bolhas, enquanto a base em que estava sentado afundava no chão.
O aspecto peculiar da estátua, que também serve como vela, apresentava mais de 100 pavios em sua versão original.
Contudo, a instalação precisou ser modificada devido a um derretimento precoce ocorrido antes mesmo de sua inauguração.
Altas temperaturas afetam a região de Washington
Além dos impactos visuais e artísticos, o derretimento da estátua de Lincoln destaca um problema muito maior e preocupante: a onda de calor severa que assola Washington e outras cidades americanas.
Neste último domingo, diversos recordes de temperatura foram quebrados, com marcas que superaram 35 graus Celsius, elevando a sensação térmica para mais de 40 graus Celsius.
A situação é tão crítica que alertas de calor foram emitidos para a maioria das grandes cidades americanas, incluindo Nova York e Filadélfia.
Qual é a explicação científica por trás desta intensa onda de calor?
A ciência explica que esses fenômenos extremos são causados por um domo quente, uma grande área de alta pressão atmosférica que comprime e aquece o ar abaixo dela.
Estudos indicam que, devido às mudanças climáticas, esses domos quentes estão se tornando maiores, mais frequentes e duradouros.
Nos últimos anos, períodos de calor intenso como o atual tornaram-se mais comuns, desafiando a infraestrutura das cidades e a saúde pública.
Em resposta, as cidades afetadas estão adotando medidas extremas para garantir o bem-estar dos cidadãos, desde abrir centros de resfriamento até emitir alertas contínuos sobre os riscos do calor.