Bahia detecta 11 casos de Flurona em cinco municípios

Bahia detecta 11 casos de Flurona em cinco municípios

A infecção simultânea do vírus da Influenza e SARS-CoV-2 (Covid-19), denominada de Flurona, já foi detectada em 11 pacientes de cinco municípios baianos, sem a ocorrência de óbitos. Os números foram divulgados no balanço desta sexta-feira (7) pela Diretoria de Vigilância Epidemiológica da Bahia, após o término das investigações epidemiológicas e análises do Laboratório Central de Saúde Pública da Bahia (Lacen-BA).

Os pacientes são residentes dos municípios de Salvador (6), Feira de Santana (2), Lauro de Freitas (1), Camaçari (1) e Juazeiro (1). São seis pacientes do sexo masculino e cinco do sexo feminino, com idades entre 13 e 91 anos.

H3N2

De 1º de novembro de 2021 até 7 de janeiro deste ano, a Secretaria da Saúde do Estado da Bahia (Sesab) registrou 1661 casos de Influenza A, do tipo H3N2, distribuídos em 128 municípios. Do total de casos, 348 evoluíram para Síndrome Respiratória Aguda Grave (SRAG) e necessitaram de internação.

Até o momento foram registrados 54 óbitos em residentes de Salvador (42), Feira de Santana (3), Canavieiras (2), Valença (1), Laje (1), Teixeira de Freitas (1), Cabaceiras do Paraguaçu (1), Urandi (1), Sapeaçu (1) e Camaçari (1).

Coronavírus

No que tange ao cenário epidemiológico da Covid-19, nos seis primeiros dias de 2022 foram contabilizados 3.097 novos casos e 48 óbitos pela doença. Somente nesta quinta-feira (6) foram registrados 1.288 novos casos, o maior número desde 12 de agosto de 2021, quando foram notificados 1.362 novos casos da Covid-19 em 24 horas.

Ao comparar o total de casos registrados nos seis primeiros dias de janeiro de 2022 com o mesmo período de dezembro de 2021, o incremento é de 14,6%. Já na comparação com o mesmo período de novembro do ano passado, o acréscimo é de 37,40%.

A Secretária da Saúde do Estado, Tereza Paim, alerta que é necessário manter cuidados como utilizar máscaras, evitar aglomerações e completar o esquema vacinal contra a Covid-19. “É preciso que a população leve a sério as recomendações. O momento é crítico e pode se agravar ainda mais caso não tenhamos os cuidados necessários”, afirma.

Tereza Paim ainda pontua que a Secretaria da Saúde do Estado monitora diversos indicadores a exemplo de taxa de ocupação, novos casos e número de casos ativos, para analisar a necessidade de que ações como abertura de novos leitos e medidas restritivas sejam tomadas.

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