Babá brasileira, suspeita de matar homem a tiros, é presa nos EUA
Uma brasileira de 23 anos foi presa na última quinta-feira (19) no condado de Fairfax, em Virgínia, nos Estados Unidos, sob suspeita de matar um homem a tiros.
Juliana Peres Magalhães morava na casa de um casal americano em Reston, na Virgínia, e cuidava da filha deles. No dia do crime, Joseph Ryan, 39, teria invadido o imóvel e, depois, foi encontrado morto pela polícia. Ela é acusada pela morte desse homem.
Além de Ryan, Christine Banfield, de 37 anos, a mulher do casal que empregava Juliana Magalhães, também foi encontrada morta.
O crime ocorreu em 24 de fevereiro, mas o Departamento de Polícia do Condado de Fairfax só concluiu a investigação, que levou à prisão de Juliana Magalhães, na quinta-feira passada. A dinâmica exata do crime ainda não foi tornada pública.
De acordo com nota oficial divulgada pela polícia, a brasileira foi presa sob acusação de homicídio doloso de Joseph Ryan. Ela foi levada ao Centro de Detenção de Adultos do condado e está sob custódia, sem possibilidade de fiança. Não há previsão de um julgamento até o momento.
As investigações
De acordo com o comunicado oficial, a polícia recebeu uma ligação às 7h53 do dia 24 de fevereiro, mas a chamada foi desligada abruptamente. Segundo a polícia, o telefonema foi feito pelo celular de Juliana Magalhães. Em uma nova ligação, cerca de 13 minutos depois, ela teria informado à atendente de polícia que alguém havia machucado sua amiga.
Nesta hora, Brendan Banfield, marido de Christine, pegou o telefone e disse que encontrou sua mulher “no quarto, após levar facadas”, e que ele “atirou em Ryan”.
Mulher ainda foi levada ao hospital
A polícia foi ao local, uma casa em um bairro de alto padrão em Reston avaliada em aproximadamente US$ 1 milhão (cerca de R$ 5,2 milhões), e encontrou Ryan já sem vida. Christine foi levada ao hospital, mas não resistiu aos ferimentos e morreu. No local também estava a filha do casal, de 4 anos, mas ela não sofreu nenhuma agressão.
Ainda segundo a nota oficial da investigação, a polícia realizou um inquérito com dados de perícia, ligações telefônicas e depoimentos, e concluiu que Juliana atirou diversas vezes no tórax de Ryan, mas que ela não foi responsável pela morte de Christine Banfield.
Polícia investiga causa da morte da mulher
A polícia ainda investiga a causa da morte da mulher, mas disse ter “certeza de que a vítima e Ryan se conheciam”, já que não houve sinais de arrombamento na casa. O dono da casa, Brendan, se recusou a prestar depoimento à polícia.
O que diz a mãe da jovem
A reportagem procurou o Itamaraty e o Ministério das Relações Exteriores para falar sobre o caso, mas não obteve resposta até o momento.
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