Aluna perde dinheiro da formatura de turma no Jogo do Tigrinho em SC
A Polícia Civil investiga a estudante de direito denunciada pelos colegas de turma ao usar o dinheiro arrecadado para a formatura da turma em apostas on-line, como o Jogo do Tigrinho. Cláudia Roberta Silva avisou aos formandos que não tinha mais os R$ 77 mil da festa um mês antes da data que o evento estava marcado.
A cerimônia não aconteceu por falta de pagamento à empresa responsável pelo evento. O caso aconteceu em Chapecó, no Oeste de Santa Catarina.
Cláudia Roberta Silva é a estudante de direito que afirmou ter perdido o dinheiro arrecadado pelos formandos para a festa em apostas on-line. Ela era presidente da comissão de formatura.
2 – Quando a formatura deveria acontecer?
A formatura estava marcada para 22 de fevereiro, mas não ocorreu pela falta do pagamento.
3 – Quando e como os alunos souberam do caso?
Em 27 de janeiro, Cláudia envioy mensagens em um aplicativo de conversa contando o ocorrido aos colegas. A foi enviada após a empresa responsável pelo evento procurar os alunos e afirmar que o valor da festa não havia sido quitado. “Eu perdi todo o dinheiro da formatura. Me viciei em apostas on-line, Tigrinho e afins, e quando perdi todo o dinheiro que eu tinha guardado, comecei a usar o da formatura para tentar recuperar. E aí, cada vez mais fui me afundando no jogo”, escreveu.
Suspeita escreveu em grupo de conversas que havia usado o dinheiro — Foto: Reprodução
4 – Quando os alunos fizeram um boletim sobre o caso?
Após encaminhar as mensagens, a mulher ficou incomunicável. Os colegas de Claúdia, então, fizeram um boletim de ocorrências em 6 de fevereiro. A formatura estava prevista para o dia 22.
5 – O que detalhava o boletim de ocorrências?
No boletim de ocorrências, os estudantes informaram que o dinheiro foi dividido da seguinte forma:
- R$ 78.992,00 – valor total da formatura;
- R$ 2.000,00 – pago à empresa responsável pela formatura ao fechar o contrato;
- R$ 76.992,00 – valor que deveria ter sido pago para empresa em dezembro de 2024.
6 – Quanto tempo levou para arrecadar o dinheiro?
Segundo a Polícia Civil, os 16 alunos que fariam a festa contribuíram por três anos para reunir o valor.
7 – A aluna deu sinais sobre o desvio do dinheiro?
Uma das vítimas, Nicoli Bertoncelli Bison, 23 anos, contou que a suspeita sempre pareceu engajada na organização da formatura. “A gente não desconfiou de nada porque, desde o início, ela sempre foi muito assim: ‘vou atrás, vou fazer'”, contou.
8 – Em qual instituição eles estudavam?
As vítimas faziam direito na Unidade Central de Educação Faem (UCEFF) de Chapecó.