Agosto Lilás ilumina caminhos na luta por justiça e equidade
O #AgostoLilás, alinhado aos Objetivos de Desenvolvimento Sustentável da ONU (ODS), busca a construção de um mundo mais justo para todos. A violência contra a mulher impede que elas atinjam seu pleno potencial, prejudicando a construção de uma sociedade mais justa e igualitária.
A Secretaria da Mulher da Câmara dos Deputados e a Comissão de Defesa dos Direitos da Mulher lançaram a campanha Agosto Lilás, visando discutir temas relacionados ao enfrentamento da violência contra as mulheres.
Este mês marca os 17 anos da Lei Maria da Penha (Lei nº 11.340/2006), um símbolo na luta contra a violência doméstica e familiar. Criada em homenagem à Maria da Penha Maia Fernandes, vítima de feminicídio, a lei é um instrumento vital para coibir e prevenir a violência contra as mulheres. A cor lilás, adotada pela campanha, remete ao movimento sufragista inglês do início do século XX, que lutava pelo direito ao voto feminino.
Dados alarmantes do Instituto Datafolha, encomendados pelo Fórum Brasileiro de Segurança Pública, revelam que uma em cada quatro mulheres sofreu algum tipo de agressão durante a pandemia, totalizando 17 milhões de mulheres agredidas entre junho de 2020 e maio de 2021. A pandemia agravou a situação, com consequências econômicas que intensificado a violência contra as mulheres.
O Instituto Maria da Penha, fundado em 2009, tem como missão enfrentar a violência doméstica e familiar contra a mulher por meio de conscientização e empoderamento. O IMP destaca a necessidade de ampliar as informações sobre os tipos de violência doméstica e familiar e reforça que a educação é o melhor caminho para a conscientização da sociedade.
A prevenção da violência de gênero é essencial. Quando ocorre, os serviços devem atender às necessidades das mulheres e meninas, e a justiça deve ser implacável na defesa de seus direitos. A responsabilidade de combater a violência de gênero é coletiva, e cada ação, seja ela literária, legislativa ou educacional, é um passo em direção a um futuro mais igualitário.
Em meio a este cenário, a Editora Dialética, reconhecida por sua contribuição acadêmica, crítica e reflexiva, destaca-se por publicar obras que abordam a temática da violência contra a mulher. Estas publicações não apenas informam, mas também empoderam e educam, servindo como ferramentas valiosas na luta contra a violência de gênero.
Indicações de leituras para se aprofundar no tema:
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A presença de editoras como a Dialética, que se comprometem em publicar e disseminar obras sobre a temática da violência contra a mulher, é crucial. Elas não apenas ampliam a discussão, mas também fortalecem a conscientização, educam e promovem a mudança social. Ao dar espaço para autores e autoras que abordam tais questões, a editora reafirma seu compromisso com uma sociedade mais justa e igualitária.
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