Adriano Imperador, figura polêmica do futebol brasileiro abre o jogo sobre mulheres, depressão e dinheiro

Adriano Imperador, figura polêmica do futebol brasileiro abre o jogo sobre mulheres, depressão e dinheiro

Os fãs de Adriano Imperador já estão na contagem regressiva. O documentário sobre o ex-jogador, que estreia no próximo dia 21, tem como foco principal sua vida além dos campos de futebol.

A infância pobre na comunidade da Vila Cruzeiro, na Zona Norte do Rio, as conquistas financeiras, os conflitos pessoais, seus relacionamentos amorosos, a depressão que Adriano enfrentou e a recusa de contratos milionários para poder viver no Brasil, próximo da família e dos amigos.

Jogadores como Ronaldo Fenômeno, Leo Moura e Petkovic gravaram depoimentos para o documentário, que será narrado em primeira pessoa pelo próprio Adriano Imperador, entrevistado diversas vezes para o projeto.

O projeto, que será exibido em formato de série documental na Paramount, é dirigido por Susanna Lira, que tem no currículo trabalhos como “Casão, num jogo sem regras”, do Globoplay, “Torre das donzelas” e “Clara estrela”.

Vida e Carreira

Adriano Leite Ribeiro nasceu no Rio de Janeiro, dia 17 de fevereiro de 1982. Mais conhecido como Adriano Imperador ou simplesmente Adriano, se aposentou do futebol, onde sempre atuou como centroavante. Atualmente é diretor de vendas da Adidas Brasil.

Ídolo do Esporte Clube Flamengo, figurou na 10ª posição entre os maiores ídolos de futebol da história do clube,  em um ranking elaborado por especialistas dos jornais O Globo e Extra em 2020. Adriano foi um dos melhores atacantes do mundo em meados da década de 2000: ele teve cinco temporadas magníficas na Itália com as camisas do PArma e da Internazionale, respectivamente, ganhando o apelido de L’Imperatore (o Imperador), antes de um declínio profissional devido a morte de seu pai. Adriano conquistou quatro SCUDETTOS  pela Inter, e depois de retornar ao Brasil, ganhou dois Brasileirões: um pelo Flamengo, sendo destaque, e outro pelo Corinthians.

Após estrear na Seleção Brasileira aos 18 anos, foi considerado o sucessor a longo prazo de Ronaldo. Na ausência do Fenômeno, coube a ele levar o Brasil ao título da Copa América de 2004. Copa América de 2004,  recebendo o prêmio de melhor jogador e recebendo a Chuteira de Ouro como artilheiro da competição, com sete gols. Ele também conquistou a Copa das Confederações FIFA de 2005,  sendo novamente melhor jogador e artilheiro, dessa vez com cinco gols.

 Na Copa do Mundo FIFA de 2006, a única que disputou, Adriano fez parte do bastante elogiado “quadrado mágico” da Seleção ao lado de Ronaldo, Ronaldinho Gaúcho e Kaká. No entanto, o quarteto decepcionou na Alemanha e não obteve êxito na conquista do hexacampeonato.

Como tudo começou

Adriano nasceu e viveu durante sua infância na Vila Cruzeiro,  uma das favelas mais perigosas do Rio de Janeiro.  Chegou ao Flamengo em 1991, com nove anos, onde foi destaque no futsal e logo se transferiu para o campo. Primeiramente foi lateral-esquerdo até o último ano da base, sendo vice-campeão da Copa BH de Juniores, em 1999. Até que sob o comando de Carlos Alberto Torres, o Capita, notou sua habilidade e colocou para o ataque.

Foi promovido ao time profissional em 2000 e fez sua estreia no dia 2 de fevereiro, contra o Botafogo no Torneiro Rio-São Paulo. Quatro dias depois, marcou um gol contra o  São Paulo pela mesma competição. Nesse mesmo ano, ainda com dezoito anos de idade, o atacante foi convocado pela primeira vez para a Seleção Brasileira.

O jogador, desde cedo, já impressionava a todos por causa de seu grande vigor físico. Porém, somente anos mais tarde, ele também passou a ser reconhecido por seus fortes chutes com a perna esquerda.

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