São Paulo 471 anos: a cidade nos projetos de aflalo/gasperini arquitetos, METRO Arquitetos e FGMF
A comemoração dos 471 anos de São Paulo convida à reflexão sobre as transformações urbanas que definiram sua paisagem. Escritórios como aflalo/gasperini arquitetos, METRO Arquitetos e FGMF desempenharam um papel essencial nesse processo, com projetos que traduzem o impacto da arquitetura na construção da identidade paulistana e na evolução do cenário da cidade.
|
Edifício Paulicéia, localizado na Av. Paulista, e o Tribunal de Contas de São Paulo. Fotos: Pedro Koke e Gal Oppido.
aflalo/gasperini arquitetos: Fundado em 1962, o escritório está por trás de marcos como o Edifício Paulicéia, Safra Paulista, Parque Avenida e a Galeria Metrópole, símbolos do modernismo na capital, além de projetos contemporâneos como o Shopping Cidade SP, que integra uma praça pública à cidade, e a Biblioteca de São Paulo, no Parque da Juventude, no espaço do antigo Carandiru. A série Retratos, lançada em 2022, explora o impacto dessas obras no cotidiano dos paulistanos.
|
A Biblioteca de São Paulo é uma das atrações do Parque da Juventude. Foto: Daniel Ducci.
METRO Arquitetos: A expansão do MASP, com o Edifício Pietro Maria Bardi, destaca a atuação do escritório em revitalizar espaços culturais. O projeto adiciona 7.821 m2 ao museu, conectando-o ao Edifício Dumont Adams com uma passagem subterrânea e ampliando áreas expositivas, operacionais e educativas. Outro destaque é o retrofit do Edifício Renata Sampaio Ferreira, que transformou um prédio comercial em residencial, promovendo integração urbana e valorizando seus elementos originais, como os cobogós.
|
Edifício Renata por Fran Parente e Pietro Maria Bardi por Leonardo Finotti
FGMF: Atuante há mais de 20 anos, o escritório é conhecido por projetos como a Japan House, na Avenida Paulista. Em parceria com Kengo Kuma, o edifício mistura técnicas japonesas e materiais naturais. O projeto recebeu o prêmio Prix Versailles, na América do Sul, por sua abordagem inovadora.
|
Projeto da Japan House promove releitura de técnicas e elementos tradicionais das construções japonesas inseridos no cotidiano
Deixe um comentário