Auditores-Fiscais da Receita Federal protestam em 10 capitais do país por cumprimento de acordo pelo MGI

Auditores-Fiscais da Receita Federal protestam em 10 capitais do país por cumprimento de acordo pelo MGI

Auditores fiscais protestaram no último dia 10,  por valorização e alertam: sem ações concretas, greve é inevitável. – Foto: Gibran Mendes
Termo de compromisso previa abertura de mesa específica até julho deste ano. Demais categorias do serviço público já concluíram suas negociações
Cerca de 500 Auditores-Fiscais da Receita Federal participaram de atos públicos realizados ontem (10) em frente às superintendências do órgão localizadas em capitais das 10 regiões fiscais. As manifestações se unem a diferentes ações de mobilização que protestam contra o descumprimento do termo de compromisso nº 1 de 2024, assinado pelo Sindifisco Nacional (Sindicato dos Auditores-Fiscais da Receita Federal) e pelo Ministério da Gestão e Inovação (MGI). O texto prevê que as negociações relativas à reestruturação de carreiras e reajustes de remuneração ocorreriam no âmbito das mesas específicas e temporárias que deveriam ser instaladas até o mês de julho; porém, no caso dos Auditores-Fiscais da Receita Federal, as mesas sequer foram abertas. O vencimento básico da categoria acumula perdas inflacionárias desde 2016.
Após as manifestações, foram realizadas audiências com os superintendentes das regiões para sensibilizá-los sobre a importância das reivindicações e da possibilidade de entrega de cargos de chefia em uma eventual nova etapa da mobilização. A realização de uma greve da categoria também não é descartada pelo sindicato.
“Os superintendentes e delegados da Receita Federal compreendem a urgência no cumprimento do acordo e devem aderir ao movimento. Nossa expectativa é que o MGI cumpra o seu compromisso e faça a abertura da mesa de negociação o quanto antes. Não há motivos para o tratamento não seja isonômico entre as diferentes categorias do serviço público. Esperamos que o governo federal perceba a importância do movimento e atenda às reivindicações, assim não precisamos evoluir para uma greve”, afirma o diretor de assuntos intersindicais e internacionais do Sindifisco Nacional, Dão Real.
Os atos foram realizados nas cidades de São Paulo, Rio de Janeiro, Belo Horizonte, Brasília, Porto Alegre, Fortaleza, Recife, Salvador, Curitiba e Belém.

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