Filantropias premiáveis crescem no Brasil e se destacam pela segurança

Segundo dados da Susep e da Fenacap, a arrecadação no setor atingiu R$ 9,91 bilhões, representando um aumento de 6% em comparação com o ano anterior

Foto: Freepik/Reprodução

Supervisionadas pela Superintendência de Seguros Privados (Susep), as filantropias premiáveis têm crescido e ganhado destaque no Brasil, desempenhando um papel crucial no que diz respeito à segurança e combate a fraudes. A regulamentação exige que as operações de filantropias premiáveis sejam conduzidas de maneira transparente e auditável.

Segundo os dados mais recentes publicados pela Susep e analisados pela Federação Nacional de Capitalização (FenaCap), a arrecadação no setor atingiu R$ 9,91 bilhões, representando um aumento de 6% em comparação com o mesmo período do ano anterior. No que diz respeito a resgates e sorteios, foram desembolsados R$ 8,93 bilhões entre janeiro e abril, registrando um crescimento de 21,1% em relação a 2023.

“Essas iniciativas são caracterizadas por um controle rigoroso sobre o dinheiro arrecadado. Nesse modelo, o comprador do título de capitalização cede o resgate a uma entidade beneficente de assistência social previamente credenciada, mantendo o direito de participar dos sorteios de prêmios,” afirma Jorge Ramos, CEO da Idea Maker, empresa de tecnologia especializada em desenvolvimento e integração de soluções de meio de pagamento, transações de dados e de e-commerce para produtos digitais com sorteios promocionais.

De acordo com as diretrizes da Susep, as informações relevantes sobre produtos e serviços devem ser claras e acessíveis para os consumidores. As empresas precisam fornecer detalhes completos sobre as condições das apólices, preços, coberturas e exclusões, permitindo que os clientes tomem decisões informadas.

“O que vem contribuindo significativamente para a melhora como um todo são as ferramentas tecnológicas, que trabalham na análise e processamento de dados das operações. Elas são grandes aliadas da transparência do setor”, ressalta Jorge.

A tecnologia desempenha um papel fundamental no fortalecimento da transparência e da prestação de contas nas filantropias premiáveis. Ferramentas de última geração como as de Business Intelligence (BI) facilitam a auditoria e a análise de grandes volumes de dados financeiros e operacionais.

“Integrando serviços bancários tradicionais com soluções tecnológicas de ponta como as ferramentas avançadas de processamento e transmissão de dados em nuvem, podemos atender às demandas do mercado, mas também estabelecer novos padrões de confiabilidade e integridade operacional no setor,” conclui o executivo da Idea Maker.

Sobre a Idea Maker:

A Idea Maker é uma empresa de tecnologia que idealiza soluções digitais voltadas para meios de pagamento, filantropia premiável e sorteios. Fundada em 2011, criou mais de 20 aplicativos e possui mais de 10 milhões de usuários cadastrados em todo Brasil. Conquistou em 2023 a autorização do Banco Central para atuar como Instituição de Pagamento na modalidade de emissor de moeda eletrônica e projeta alcançar a meta de R$1 bilhão em transações financeiras até 2024. Todas as soluções da companhia seguem as normas de regulamentação do setor como a Lei Geral de Proteção de Dados – LGPD, compliance e PCI (Payment Card Industry). Dentre os produtos mais conhecidos pelo mercado estão o Apcap da Sorte, criado em parceria com a Safe Ink e o H App do Bem, criado em parceria com o Hospital de Amor de Barretos (SP) e que já arrecadou mais de R$ 10 milhões em doações nos últimos dois anos. A Idea Maker conta com parceiros como Capemisa, Kovr Capitalização e Google, além disso, possui integrações com as redes de Supermercados Krill e Savegnago, e também com grandes agências como Correios e Caixa Econômica Federal