Rússia diz ter vacina contra o câncer

Rússia diz ter vacina contra o câncer

 

Há tempos cientistas buscam a cura para o Câncer, que segundo pesquisa da IARC – Agencia Internacional de Pesquisa sobre o Câncer na OMS vem aumentando o número de casos em meio à crescente necessidade de serviços. O câncer é a segunda principal causa de morte no mundo e é responsável por 9,6 milhões de mortes em 2018. A nível global, uma em cada seis mortes são relacionadas à doença. Aproximadamente 70% das mortes por câncer ocorrem em países de baixa e média renda.

 


Na última quarta-feira, 14,  o presidente da Rússia, Vladimir Putin disse que cientistas russos estão próximos de criar vacinas contra o câncer que em breve poderão estar disponíveis para os pacientes.

Putin disse em comentários televisionados que “chegamos muito perto da criação das chamadas vacinas contra o câncer e de medicamentos imunomoduladores de uma nova geração”.

“Espero que em breve eles sejam efetivamente usados como métodos de terapia individual”, acrescentou, falando em um fórum de Moscou sobre tecnologias futuras.

Putin não especificou quais tipos de câncer as vacinas propostas teriam como alvo, nem como.

Vários países e empresas estão trabalhando em vacinas contra o câncer. No ano passado, o governo do Reino Unido assinou um acordo com a BioNTech, sediada na Alemanha, para lançar testes clínicos que fornecem “tratamentos personalizados contra o câncer”, com o objetivo de atingir 10.000 pacientes até 2030.

A Agência Internacional de Pesquisa sobre o Câncer (IARC) da Organização Mundial da Saúde (OMS) divulgou as estimativas mais recentes da carga global de câncer. A OMS também publicou os resultados de uma pesquisa com 115 países, que mostra que a maioria deles não financia adequadamente os serviços prioritários de câncer e cuidados paliativos como parte da cobertura universal de saúde (UHC na sigla em inglês).

As estimativas da IARC, baseadas nas melhores fontes de dados disponíveis nos países em 2022, destacam o crescente ônus do câncer, o impacto desproporcional sobre as populações carentes e a necessidade urgente de abordar as desigualdades do câncer em todo o mundo.Estima-se que houve 20 milhões de novos casos de câncer e 9,7 milhões de mortes em 2022. O número estimado de pessoas vivas dentro de 5 anos após o diagnóstico de câncer foi de 53,5 milhões. Cerca de 1 em cada 5 pessoas desenvolverá câncer durante a vida; cerca de 1 em cada 9 homens e 1 em cada 12 mulheres morrerão da doença.A pesquisa global da OMS sobre UHC e câncer mostra que apenas 39% dos países participantes cobriram aspectos básicos do tratamento do câncer como parte de seus serviços básicos de saúde financiados para todos os cidadãos, ou seja, “pacotes de benefícios de saúde”. Apenas 28% dos países participantes também cobriam o atendimento a pessoas que precisavam de cuidados paliativos, incluindo o alívio da dor em geral e não apenas a dor relacionada ao câncer.

 

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