Atentado em missa deixa mortos nas Filipinas
Ao menos quatro pessoas morreram e 42 ficaram feridas após um ataque a bomba durante uma missa católica no sul das Filipinas, na manhã deste domingo, 3.
Segundo as autoridades locais, o atentado ocorreu no ginásio da Universidade Estadual de Mindanao, na cidade de Marawi, que já foi palco de uma batalha entre forças governamentais e militantes ligados ao Estado Islâmico durante cinco meses em 2017.
A direção da universidade disse estar “profundamente entristecida e consternada” pela violência “insensata e horrível”, “que não tem lugar numa sociedade civilizada, e é particularmente repugnante numa instituição de ensino superior como esta”, diz o comunicado.
Em seguida, expressou solidariedade “à comunidade cristã e a todas as pessoas afetadas por esta tragédia”. Equipes de segurança foram reforçadas e enviadas ao campus e todas as atividades acadêmicas permanecerão suspensas.
Em uma declaração, o presidente das Filipinas, Ferdinand Marcos, condenou o “insensato” atentado à bomba durante uma missa católica e o atribuiu a “terroristas estrangeiros”.
“Condeno nos termos mais fortes possíveis os atos insensatos e hediondos perpetrados por terroristas estrangeiros na Universidade Estadual de Mindanao e nas comunidades de Marawi na manhã deste domingo”, disse ele.
Guerra religiosa
Com cerca de 20% da população muçulmana, a ilha de Mindanao, no sul, tem sido palco de conflitos entre o governo e vários grupos extremistas durante décadas, incluindo a organização jihadista Abu Sayaf e o Grupo Maute, ambos afiliados ao EI. A explosão em Marawi ocorreu dois dias depois de 11 supostos membros do grupo terrorista Dawlah Islamiyah e seu líder terem sido mortos em operações militares em uma área montanhosa da província de Maguindanao do Sul, no sudoeste de Mindanao.
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