Saiba quem são as cinco mulheres que se destacam n ciência do século XXI

Saiba quem são as cinco mulheres que se destacam n ciência do século XXI

Elas ocupam apenas 3 em cada 10 posições na área de STEM. (Imagem: Freepik)

 

Dados da Unesco revelam uma disparidade significativa na presença das mulheres em campos cruciais como ciência, tecnologia, engenharia e matemática (STEM, sigla em inglês) no Brasil. Elas ocupam apenas 3 em cada 10 posições nessas áreas, apesar de representarem 44% da força de trabalho no país, de acordo com informações da Relação Anual de Informações Sociais (RAIS) de 2020.

Globalmente, a situação não é muito diferente. O relatório da Unesco destaca que apenas 28% dos pesquisadores em todo o mundo são mulheres. Essa disparidade de gênero reflete-se em prêmios notáveis, como o Nobel em física, química ou medicina, no qual apenas 17 cientistas foram contempladas desde 1903, enquanto os homens representam 97% dos laureados.

“Essa desigualdade de gênero nas áreas da ciência não reflete apenas uma questão de representatividade, mas também implica em perdas de perspectivas e talentos que a diversidade de gênero pode trazer para essas áreas. A eliminação de barreiras para o acesso das mulheres às oportunidades educacionais e profissionais são essenciais para construir um ambiente mais inclusivo e inovador. O reconhecimento do papel fundamental delas, independente do setor, é um passo crucial para colher os benefícios da variedade de pensamentos”, aborda Alexandre Argenta, presidente da Belta.

A presença ativa e crescente das mulheres em busca de experiências educacionais e profissionais em contextos internacionais, indica um potencial para ampliar a sua influência em diversas áreas, uma vez que 57,0% dos intercambistas são do sexo feminino, aponta a pesquisa Selo Belta 2023.

Nesse contexto, a Belta separou 5 mulheres de destaque na ciência para se inspirar e realizar sua carreira:

 

1.Michelle Simmons (Austrália). Reconhecida por suas contribuições significativas no campo da computação quântica, Simmons lidera pesquisas inovadoras no cenário científico australiano. Ela recebeu diversos prêmios e, em 2016, tornou-se a primeira mulher diretora-geral do CERN (Organização Europeia para Pesquisa Nuclear).

2. Katie Bouman (Estados Unidos).Com apenas 37 anos, a engenheira elétrica alcançou reconhecimento notável por seu papel fundamental na criação do algoritmo que possibilitou a captura da primeira imagem de um buraco negro, em 2019.

3.Samantha Cristoforetti (Itália). A engenheira aeroespacial e pilota da Força Aérea Italiana, Cristoforetti é astronauta da Agência Espacial Europeia (ESA) foi a primeira do sexo feminino a ser enviada ao espaço

4. Jacinda Ardern (Nova ZZelândia). Embora seja a ex primeira-ministra da Nova Zelândia e não uma cientista por formação, Ardern destacou-se pela gestão da pandemia de COVID-19 em seu país, baseando suas decisões em dados científicos.

 

5. Clarice Costa (Brasil). A médica intensivista, com 16 anos de experiência, desenvolveu o aplicativo Roundover para otimizar recursos e aprimorar o desempenho das UTIs. Com especialização em Neurointensivismo, e atuação em hospitais do Rio de Janeiro, ela idealizou a ferramenta para evitar a perda de dados, facilitar a gestão de unidades e melhorar a comunicação entre equipes, resultando em maior aproveitamento de leitos e aumento da produtividade.

 

Sobre a Belta

Criada há 30 anos, a Belta – Associação Brasileiras de Agências de Intercâmbio — visa promover a educação internacional no país. Como única associação das Agências de Intercâmbio do Brasil que oferece programas para todo o mundo e sem fins lucrativos, tem como foco certificar com o Selo Belta agências confiáveis no setor, por meio de um processo cuidadoso de análise financeira, técnica e idoneidade das agências. Atualmente, as agências especializadas Selo Belta representam 70% do mercado de educação internacional no Brasil, tendo cerca de 500 pontos de venda em todo o Brasil, 49 associadas colaboradoras que são associações internacionais de instituições de ensino de idiomas, universidades e redes de escolas internacionais, assim como prestadores de serviços afins ao segmento. A qualidade dessas empresas é atestada pelo Selo Belta, oferecendo credibilidade no Brasil e no exterior. A Belta tem prêmios acumulados ao longo desses anos, entre eles, o prêmio internacional STM Awards, considerado o Oscar do segmento de intercâmbio. Foi a primeira associação de agências de intercâmbio que, após receber 5 vezes essa premiação, alcançou o hall da fama. Conheça mais, aqui!

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