Bombardeios indiscriminados de Israel em Gaza matam oito funcionários da ONU

Bombardeios indiscriminados de Israel em Gaza matam oito funcionários da ONU

A agência das Nações Unidas para refugiados palestinos afirmou na quarta-feira, 11,  que nove funcionários do órgão foram mortos durante os ataques aéreos desse o início dos bombardeios na Faixa de Gaza, no sábado, 7.

Segundo Juliette Touma, diretora de comunicações da agência conhecida como UNRWA, os funcionários foram mortos dentro de casa. Ela conta ainda que 18 escolas da entidade que se tornaram abrigos foram danificadas durantes os ataques, além da sede na cidade de Gaza. Trinta estudantes das instituições mantidas pela ONU morreram.

Eles deveriam ser protegidos de acordo com as leis da guerra”, disse Touma a AP.

Segundo a vice-diretora da UNRWA para Assuntos em Gaza, Jennifer Austin, as vítimas incluem 5 professores de escolas das Nações Unidas para a Palestina, um ginecologista, um engenheiro, um conselheiro psicológico e 3 integrantes de equipes de apoio.

Na terça-feira, 10, cerca de 1.500 corpos , em território israelense, de acordo informações das forças militares israelenses. Segundo o contra-almirante Daniel Hagari, a segurança foi reforçada no país.

2.255 pessoas já morreram no conflito 

Ainda, segundo o último balanço das mortes por conta do conflito, mais de 2.255 pessoas morreram. Segundo o Ministério da Saúde de Gaza, foram registrados 1.055 mortes de palestinos e cerca de 1.200 em Israel.

Os acontecimentos recentes são reflexo de um conflito entre Israel e Palestina que já dura décadas. A região sempre foi ocupada por judeus e por palestinos, povo etnicamente árabe, de maioria muçulmana, o que gera conflitos sobre território. Ademais, os confrontos são constantes, e o último longo embate foi em 2021, durando 11 dias.

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