Foragida, mulher do Faraó dos Bitcoins envia R$ 2,3 milhões para irmã

Foragida, mulher do Faraó dos Bitcoins envia R$ 2,3 milhões para irmã

Mireles Zerpa, venezuelana,  mulher de  Glaidson Acácio dos Santos, o Faraó dos Biticoins,  fez uma transferência, mesmo foragida, de R$ 2,3 milhões para as contas da irmã Noiralis Yosce Diaz. A operação foi efetuada na primeira quinzena de dezembro pela plataforma Binance, uma espécie de bolsa de valores de criptomoedas e foi notada por investigadores como sinal de que a mulher não está disposta a se entregar ou realizar acordos que envolvam a devolução do dinheiro dos investidores.

A venezuelana é considerada foragida da Justiça desde agosto do ano passado, quando ela e o marido foram acusados de montar uma  pirâmide financeira por trás de uma consultoria de investimentos em criptomoedas, durante a Operação Kryptos da Polícia Federal.

A transferência de 10 bitcoins em favor de Noiralis Yosce Diaz foi captada pelos investigadores já que a Binance registra em fontes abertas as operações de compra e venda de criptomoedas. Mesmo com os bens e ativos em nomes de Glaidson, Mirelis e GAS bloqueados judicialmente, não há como sustar as movimentações na plataforma internacional.

Há cerca de duas semanas, o advogado Ciro Chagas, que defende Mirelis, anunciou nas redes sociais que recebeu autorização da cliente para apresentar à Justiça um plano de pagamento aos investidores lesados pela GAS. A atual transferência pode dificultar a tentativa de acordo de leniência da venezuelana.

Entenda o caso

Uma decisão judicial bloqueou pouco mais de R$ 1 milhão em contas da Igreja Universal em meio a um processo movido por três clientes de Glaidson Acácio dos Santos, o “Faraó do bitcoins, preso sob a acusação de comandar um bilionário esquema de pirâmide financeira   travestido de investimentos em criptomoedas. Na ação, o advogado das vítimas alega que o grupo religioso recebeu R$ 72 milhões doados pelo ex0garçom ou por sua empresa, a GAS Consultoria — dinheiro que, no entender da defesa, seria oriundo das movimentações criminosas da quadrilha. A Universal recorreu da medida, alegando que ela “vem causando inúmeros prejuízos”, mas ainda não obteve resposta nos autos do processo. No passado, Glaidson já atuou como pastor na Venezuela.

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