Prefeito Bruno Reis cancela Reveillon de Salvador
A festa de Réveillon não será mais realizada em Salvador. A notícia foi divulgada pelo prefeito Bruno Reis, na manhã desta segunda-feira, 29, em entrevista com a imprensa. O prefeito afirmou em várias ocasiões que iria decidir sobre a realização da festa apenas na data-limite.
“No cenário de incertezas, de duvidas, não há como realizar o festival da virada esse ano, estamos a um mês da festa e chegamos ao limite dessa decisão. Como essa decisão que dependeria exclusivamente da prefeitura, a decisão está tomada. Nós não realizaremos a festa. Diante de tudo que estamos vendo, ainda não é o momento de colocarmos em risco tudo o que construíamos até aqui”, disse.
Já em relação ao Carnaval, maior festa da Bahia e do Brasil em número de pessoas nas ruas, Bruno afirmou que a decisão depende ainda de uma audiência com o governador Rui Costa, que só deve acontecer depois. “O governador disse que me procuraria, e eu disse que procuraria ele, e eu já fiz isso. Eu espero ter oportunidade para gente conversar tomar a decisão em conjunto, que será tomada com toda cautela e segurança, diante de tudo que está acontecendo”, completou.
Bruno Reis ressaltou que Salvador e Bahia foram referências para o país durante toda a pandemia. “Colocamos sempre a vida em primeiro lugar, fizemos um esforço grande para chegarmos até aqui, tanto Salvador e a Bahia. A cidade serviu de referência com uma série de medidas que foram copiadas Brasil afora, seja de isolamento, seja de flexibilização e as estratégias que montamos para avançar na vacinação”, pontuou.
Impasse e dúvidas
O impasse sobre a realização do Réveillon e do Carnaval se arrastou por meses. Em agosto, a prefeitura chegou a anunciar que estava com uma grade de programação fechada, mas que só seria anunciada em data oportuna.
Mas com a incerteza da pandemia e da realização da festa, algumas atrações acabaram cancelando as suas participações na virada de ano em Salvador.
O prefeito Bruno Reis chegou a afirma no inicio de novembro, que estava difícil conseguir um patrocínio. “A gente sempre teve uma política onde o privado assumia toda a despesa. É difícil a uma altura dessa buscar um patrocinador para um evento daqui a 45 dias até porque tem todo um trabalho de marketing que é importante e que justifica o patrocínio. Esse é um problema para o réveillon também, sendo que temos as condições sanitárias como o mais importante a ser considerado para a realização do evento”, explicou o prefeito no último dia 9.
O governador Rui Costa, em suas declarações afirmou sempre que era precoce saber se a realização das duas maiores festas aconteceria, uma vez que os registros da Secretaria da Saúde do Estado apontam para crescimento no número de infectados pela Covid-19, e que era fundamental que 90% da população estivesse vacina no estado. Mas. muitas pessoas ainda não tomaram a segunda dose, o que afeta a meta estabelecida como segura para Organização Mundial da Saúde.
Variante Omicron
O Sindicato dos Médicos do Estado da Bahia emitiu nota oficial se posicionando contra a realização dos dois grandes eventos, em especial o carnaval. Enaquanto isso, uma nova variante descoberta pelos cientistas na Africa do Sul, batizada de Omicron, já circula em alguns países da Europa e já foi diagnostica em passageiro no Brasil, que chegou de viagem a um estado africano.
Os cientistas afirmam que a variante B.1.1.529 tem pelo menos 10 mutações, em comparação com duas para Delta ou três para Beta. Até agora, se espalhou mais entre os jovens.
As infecções diárias aumentaram para mais de 1.200 na última quarta-feira,25. No início do mês eram cerca de 100. No total desde o começo da pandemia foram registrados quase 3 milhões de casos e 89 mil mortes na Africa.
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