Dois heróis ganham as duas únicas medalhas do Equador em Olimpíadas

Dois heróis ganham as duas únicas medalhas do Equador em Olimpíadas

O Equador deve aos atletas RicHard Caparaz ( ciclista) e Neisi (Dajomes) Barrera ( levantadora de peso), as únicas medalhas em Olimpíadas mundiais. Eles brilharam no pódio de Tóquio, em 2021.

Os atletas têm em comum a infância pobre e a determinação em serem vencedores em suas modalidades. 

A equatoriana Neisi (Dajomes) Barrera, atleta de 23 anos, venceu a competição de levantamento de peso na categoria feminina até 76kg. Em seu segundo Jogos Olímpicos da carreira, Neisi conseguiu uma marca expressiva com o ouro olímpico e vai se consolidando com uma grande revelação da última década dentro da categoria.

Dajomes treina  para competir desde seus 11 anos de idade; vindo de uma família de competidores na modalidade, seu irmão German Palacios e suas irmãs Jessicas e Paola Palacios também competem a nivel profissional há mais de 10 anos no Equador e no mundo todo.

Medalhas

A atleta começou seus treinamentos no Ginásio Gustavo Llerena Gavilanez na Shell, no Equador e em 2017, a equatoriana conquistou uma medalha de prata e uma de bronze no Campeonato Mundial de 2017 e de 2019. Nos Jogos Olímpicos do Rio 2016, a atleta ficou na sétima colocação.

A equatoriana conquistou um Ouro no pan-americano de Lima em 2019 e, até o momento do Ouro Olímpico de Tóquio 2020, esse era a sua maior conquista na carreira; mesmo fazendo parte de uma família de competidores, Dajomes é a primeira da sua linha a conquistar um Ouro Olímpico.

Homenagem

Ao receber a medalha de ouro, ela mostrou a mão, onde estava escrito as palavras “Mama e Hermano”,  mortos pela Covid 19 e chorou.

Equador tem apenas 2 medalhas em Tóquio, únicas do país em Olimpíadas

O ciclista equatoriano RicHard Caparaz,  de 28 anos, venceu dia 24, a prova do ciclismo de estrada e conquistou a primeira medalha de ouro sul-americana nas OIimpíadas de Tóquio. Em uma modalidade historicamente dominada por europeus, ele deixou para trás o belga Wout van Aert e o esloveno Tadej Pogacar no percurso de 234 km da Fuji International Speedway.

De infância pobre tirou sua primeira bicicleta de um monte de sucata, que seu pai trouxe para a casa.

 

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