Charmoso, frio e perigoso: Serial Killer brasileiro segue solto

Charmoso, frio e perigoso: Serial Killer brasileiro segue solto

Aplicativos de namoro se propagaram, em especial durante a pandemia. Mas, o que poderia ser oportunidade para conhecer novas pessoas e fazer relacionamentos é também, um aliado para assassinos fazerem suas vítimas. David Levisio (enfermeiro de 31 anos), Marcos Vinícios Bozano da Fonseca (estudante de medicina na Pontifícia Universidade Católica do Paraná, 25 anos) e  Robson Olvino ( professor universitário), tiveram suas vidas ceifadas por José Thiago Soroka, 32 anos,  o mais novo serial Killer do Brasil. 

Desde a semana passada a imprensa brasileira segue os passos da investigação do delegado Thiago Nóbrega, da Delegacia de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP) do Paraná. Ele está procurando José Tiago Correia Soroka, que segundo imagens dos condomínios das três vítimas é o assassino em série, que anda aterrorizando homossexuais do sul do Brasil. 

“Ele conhece as vítimas por aplicativos de namoro, é simpático, usa informações e fotos falsas e assim, conquista a confiança ocorrida após trocar fotos íntimas com os alvos dos crimes, afirma Nóbrega. 

Thiago tem dois filhos, é divorciado e está desempregado. 

“A gente está conseguindo, através das novas denúncias e do trabalho de inteligência, fechar o cerco. Estamos restringindo o perímetro, raio onde ele [José] possa estar circulando e a gente acredita que em breve vamos trazer boas notícias com a prisão desse cidadão.”

Nóbrega detalhou que as investigações seguem em andamento, mas estão “adiantadas” em razão das diversas denúncias feitas pela população após a divulgação das fotos do suspeito de assassinar três homossexuais entre maio e abril deste ano. Dois ocorreram em Curitiba e um em Abelardo Luz, em Santa Catarina

“As investigações estão adiantadas. A gente conseguiu diversas denúncias que estão apontando possíveis paradeiros e esconderijos desse suspeito. Estamos levantando todas as informações. Conseguimos identificar o local onde ele esteve até sexta-feira (14) agora. Conseguimos imagens deste local onde ele estava, porém, ele não se encontra nesse endereço, mas a gente está todo dia recebendo denúncias”, declarou.

O assassino em série tem mandado de prisão temporária expedido pela Justiça do Paraná em razão dos latrocínios e tentativa de homicídio. Ele tem passagens pela polícia por roubo, em 2015 e 2019, e está proibido de se aproximar de duas ex-esposas devido a medidas protetivas.

Perfil do serial killer brasileiro 

“Conversamos com alguns conhecidos, familiares, ex-companheiras deste procurado e a gente conseguiu, de modo superficial, achar que ele deve possuir um distúrbio psiquiátrico, ele se enquadra como um psicopata. Ele também pode ser classificado como um serial killer. Perante a sociedade, [ele é] um indivíduo carismático, educado e gentil, porém se transformava em violento quando ingressava no apartamento das vítimas.

“Ele é uma pessoa preparada e conhecedor de artes marciais e de tecnologia”, afirma Nóbrega.

Vítimas eram jovens e homossexuais 

A investigação chegou ao suspeito após verificar semelhança entre as mortes do enfermeiro David Levisio, de 30 anos, e do acadêmico de medicina Marcos Vinício Bozzana da Fonseca, de 25 anos, em Curitiba. Os corpos foram encontrados em 30 de abril e 5 de maio.

Perfil das vítimas 

Os três homens assasinados eram homossexuais, moravam sozinhas e tinham parentes distantes.

Cenas dos crimes são idênticas

Conforme a investigação policial as três vítimas de Soroka eram homossexuais, moravam sozinhas e tinham parentes distantes. Os três homens foram encontrados mortos na cama de suas residências, com sinais de asfixia, e tiveram pertences roubados. A Polícia Civil diz que o suspeito marcava os encontros por aplicativos de relacionamento entre homossexuais. 

A Polícia Civil do Paraná recebeu a informação de que um crime com a mesma característica ocorreu um mês antes, em 17 de março, em Abelardo Luz, contra o professor universitário Robson Paim, de 36 anos, da UFFS-Universidade Federal da Fronteira Sul.

De acordo com o delegado, três vítimas viram as imagens do suspeito divulgadas pela polícia e “criaram coragem” para denunciar o homem por agressões. Nóbrega diz que a polícia acredita que “com o tempo, novas vítimas surgirão” e declarou que o suspeito já é classificado como um “serial killer”.

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