Baobás, árvores milenares estão desaparecendo na Africa
Os baobás estão desaparecendo na Africa. Essa árvores enormes existem com mais frequência no continente africano, mas, dos treze maiores e mais antigos baobás do continente africano morreram de forma abrupta nos últimos 12 anos, segundo divulgou uma pesquisa recentemente. De acordo com o jornal The Guardian , a morte das árvores é muito preocupante e pode estar relacionada com as mudanças climáticas em nosso planeta.
“Reportamos que nove dos treze baobás mais antigos morreram, ou pelo menos suas partes mais velhas entraram em colapso nos últimos 12 anos”, os pesquisadores descreveram, chamando o caso de “um evento de magnitude sem precedentes”.
Encontradas na savana africana, as árvores são a maior e mais duradoura espécie vegetal que dá flores, e agora podem estar ameaçadas pela maneira como as mudanças climáticas afetaram a região do sudeste da África, em particular. “Isso é definitivamente uma experiência chocante e dramática em nossas vidas”, declarou Adrian Patrut, da Universidade Babes-Bolyai na Romênia.
A hipótese mais aceita envolve o aquecimento global , mas os envolvidos na pesquisa ressaltaram que é preciso analisar mais estudos para se chegar a uma conclusão, que pode reforçar a ideia inicial ou mudar completamente o motivo das mortes.
Os baobás são muito importantes para o ecossistema que compõem, sendo uma grande fonte de água e frutos que alimentam animais e humanos. Além disso, suas folhas são utilizadas tanto na alimentação quanto de maneira medicinal, e as cascas também podem ser aproveitadas para confeccionar cordas, cestas e peças de vestuário.
Estudo sobre os baobás africanos
A pesquisa, que envolve cientistas da Romênia, África do Sul e Estados Unidos, aconteceu entre 2005 e 2017 e mapeou uma grande parte das maiores e mais antigas plantas da espécie, em um total que ultrapassa 60 indivíduos no Zimbábue, Namíbia, África do Sul, Botsuana e Zâmbia.
Com o objetivo de compreender como as árvores conseguem crescer tanto, foram coletadas informações como altura, volume e perímetro, sendo que, durante o processo, os pesquisadores perceberam que as árvores mais antigas morreram durante o estudo.
A pesquisa, que envolve cientistas da Romênia, África do Sul e Estados Unidos, aconteceu entre 2005 e 2017 e mapeou uma grande parte das maiores e mais antigas plantas da espécie, em um total que ultrapassa 60 indivíduos no Zimbábue, Namíbia, África do Sul, Botsuana e Zâmbia.
Com o objetivo de compreender como as árvores conseguem crescer tanto, foram coletadas informações como altura, volume e perímetro, sendo que, durante o processo, os pesquisadores perceberam que as árvores mais antigas morreram durante o estudo.
Porque elas podem viver até três mil anos e são consideradas plantas difíceis de serem mortas, afinal, conforme explicam especialistas, “podem ser queimadas ou ter partes de sua casca arrancadas, e mesmo assim vão sobreviver ao formar uma nova e continuar crescendo”, os cientistas ficaram ainda mais intrigados com a morte de tantos indivíduos dessa espécie.
No Brasil existem poucas árvores de baobá, que foram trazidas pelos sacerdotes africanos e foram plantadas em locais específicos para o culto das religiões africanas. No Candomblé é considerada uma árvore sagrada (ossê, em iorubá e akpassatin, em fon), e nunca deve ser cortada ou arrancada.
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