Chuvas revelam má qualidade de obras no Brasil. Artigo do jornalista Alex Ferraz.
Como ocorre muito provavelmente há milhares de anos, as chuvas de outono castigam grande parte do País.
E como ocorre há dezenas de anos, os mais observadores, ao verem as imagens de estradas rompidas pelas águas totalmente previsíveis, constatam a escandalosa fragilidade da camada asfáltica. Vemos que a espessura é assustadoramente fina e assentada diretamente no BARRO.
Tal situação, além de explicar a facilidade com que as rodovias se rompem, deixa clara também a razão de tantos buracos e irregularidades na maioria da malha rodoviária brasileira.
Serviço mal feito. Simples assim.
E sabendo da imensa corrupção que costuma reger as obras públicas no Brasil, fica claro que o serviço ruim é proposital. Afinal, há que se repetir tais obras o mais amiúde possível para que se fature mais.
Convém assinalar que o mesmo acontece com ruas e avenidas das cidades em todo o país.
Ainda me lembro com clareza nostálgica do tempo em que se colocavam em grandes placas de obras públicas, como estradas e avenidas, os nomes da empreiteira e do engenheiro responsável. Em destaque!
Bem, talvez este tenha sido um hábito restrito ao tempo em que se faziam obras duradouras, de qualidade.
Um tempo, enfim, em que empreiteiras e engenheiros tinham orgulho de assinar seus trabalhos. Hoje, pelo visto, preferem esconder-se atrás das finas e frágeis lâminas de asfalto. Merece uma Lava Jato…
Artigo do jornalista Alex Ferraz.
Deixe um comentário