Polícia do Pará soluciona morte de tatuadora

Polícia do Pará soluciona morte de tatuadora

Willian Araujo Sousa (assasinou)  e a esposa dele, Deidyelle de Oliveira Alves (ocultou o cadáver) 

 

A Polícia Civil do Pará solucionou o caso do desaparecimento e morte da tatuadora Flavia Alvez Bezerra, de 26 anos. A tatuadora desapareceu em Marabá desde 14 de abril deste ano. O exame de necropsia feito na manhã da sexta-feira, 26, pelo Instituto Médico Legal (IML) de Marabá, indicou que a Flavia foi assassinada por estrangulamento. O também tatuador Willian Araujo Sousa e a esposa dele, Deidyelle de Oliveira Alves foram acusados de homicídio e ocultação de cadáver, respectivamente.

 

Assassino é conduzido a delegacia


Carona com o seu assassino

Segundo a Polícia Civil, tudo teria começado quando Flávia encontrou casualmente o tatuador em um bar da Folha 32, na madrugada do dia 15 de abril, onde foi vista pela última vez por uma prima que teria deixado a tatuadora no local. Ao final da festa, Willian ofereceu carona à vítima e, desde então, era tido como a última pessoa vista com ela, tanto por testemunhas quanto por câmeras de segurança da rua.

 

Tatuador tinha trabalhado com Flavia

Operação Anástasis

A operação, chamada Anástasis, iniciada no dia 25 de abril,  resultou no cumprimento de mandados de prisão temporária e de busca e apreensão, culminando na descoberta do corpo da vítima e na detenção de dois suspeitos.

 

Esposa confessou que ajudou a ocultar o cadaver 

 

 


Tatuadora era conhecida na cidade

Desde o desaparecimento de Flavia Bezerra, uma figura conhecida na comunidade, a polícia empregou técnicas avançadas de investigação com o apoio de unidades especializadas, como o Núcleo de Apoio à Investigação de Marabá e Tucuruí.

Delegado Vinicius Cardoso liderou a elucidação do caso 

 

Veículo do assassino foi localizado

A investigação ganhou um impulso decisivo quando, após buscas intensas em Marabá, Tucuruí e Jacundá, as autoridades localizaram o veículo utilizado no crime e prenderam um homem, um tatuador que conhecia a vítima e já tinham trabalhado juntos, e a companheira dele confessou que ajudou na ocultação do cadáver.

“No dia do fato a vítima encontrou o tatuador casualmente no bar e ao final da festa o homem teria dado carona à vítima tendo sido a última pessoa vista com ela. As investigações apontam que o homem foi o executor do homicídio e posteriormente sua companheira teria colaborado para ocultar o corpo de Flávia. A polícia trabalha para esclarecer a motivação do crime, mas a mulher presa confessou o fato e diz não saber porque seu companheiro teria cometido o crime e que foi pressionada para ocultar o cadáver. O suspeito se reserva ao direto de ficar em silêncio”, explicou do delegado Vinicius Cardoso, Superintendente Regional do Sudeste.

 

Casal indicou local do corpo

 

Corpo encontrado em cova rasa

O corpo de Flavia foi encontrado em uma área remota de Jacundá, na noite de 25 de abril, após buscas meticulosas. Este desenvolvimento encerrou a busca por Flavia e marcou um avanço significativo na investigação, permitindo que os procedimentos judiciais avançassem.

“O caso ressalta a eficácia das técnicas modernas de investigação e a importância da colaboração interagencial na solução de crimes”, ressaltou o delegado-geral da Polícia Civil do Pará, Walter Resende.

Com os suspeitos detidos, o processo judicial continuará, buscando esclarecer os detalhes deste crime.

Sepultamento

O velório da tatuadora aconteceu sb forte comoção, na sexta-feira, 26, na Escola Deuzuita, no Bairro Laranjeiras, no Núcleo Cidade Nova, em Marabá. F

 

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