Público fica preso em cinema no RJ após funcionários esquecerem da última sessão
Cerca de 40 pessoas gritaram por socorro de dentro de um cinema em Botafogo, na zona sul do Rio de Janeiro, após funcionários esquecerem da última sessão e irem embora.
Os Rejeitados
Eles assistiam ao filme “Os Rejeitados”, a nova aposta do diretor Alexander Payne (“Pequena Grande Vitória” e “Sideways: Entre umas e Outras”), estrelada por Paul Giamatti (“O Resgate do Soldado Ryan”), Dominic Sessa e Da’Vine Joy Randolph (“Only Murders in the Building”), estrelado por Paul Giamatti, Dominic Sessa e Da’Vine Joy Randolph, vencedor do Globo de Ouro, Critics Choice Awards e que concorre a cinco categorias no Oscar 2024.
O fato aconteceu no último sábado, 27, Estrelado por Paul Giamatti, Dominic Sessa e Da’Vine Joy Randolph, filme venceu prêmios no Globo de Ouro, Critics Choice Awards e está entre os favoritos às categorias de comédia do Oscarno Estação Net Rio, e levou cerca de 30 minutos para o grupo ser libertado.
Desespero
“Naquele momento, a gente só queria liberdade. não sabíamos como proceder. Era como se estivéssemos órfãos ali. Olha, que drama, né? A gente ficou sem ação, desesperado. Havíamos acabado de assistir ao filme “Os rejeitados”. E nos sentimos assim: rejeitados”, contou a aposentada Ruth Kauffmann, de 70 anos, na seção de Cartas dos Leitores do jornal O Globo.
Usaram lanterna dos celulares para se locomoverem no escuro do cinema
De acordo com o relato da idosa, o grupo percebeu que algo estava errado quando os créditos finais passaram e as luzes não foram acesas, como habitualmente acontece. No desespero, e no escuro, os espectadores buscaram a porta de saída com ajuda das lanternas de celular. No saguão do cinema, descobriram que o lugar estava trancado.
Polícia e bombeiros foram acionados, bem como pessoas que passavam pela rua. Ruth relembra a expressão de espanto das pessoas do lado de fora e percebeu que muitos sequer se aproximaram, com medo. “Essa é a cidade que a gente vive, né?”, diz a idosa.
Pessoas que passavam no local foram até outro cinema do mesmo grupo por sorte também localizado na mesma rua, de Botafogo. Por coincidência, dois funcionários responsáveis pela unidade ainda estavam por lá e quando souberam da situação foram imediatamente libertar os “rejeitados”.
Erro absurdo e surreal, afirma proprietária
A justificativa, segundo eles, é que acreditavam que todas as projeções tinham sido encerradas. Um erro “absurdo e surreal”, classificou Adriana Ratter, sócia-fundadora do grupo de cinema.