11 de abril: Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

11 de abril: Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson

 

Esta terça-feira, 11 de abril, é marcada pelo Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, uma doença neurodegenerativa descrita pelo médico inglês James Parkinson em 1817 e que atualmente afeta cerca de 10 milhões de pessoas em todo o mundo. No entanto, além da falta de informação sobre a doença, muitos pacientes ainda enfrentam o estigma e a discriminação da sociedade em relação à condição.

A doença de Parkinson é caracterizada pela degeneração de neurônios responsáveis pela produção de dopamina, um neurotransmissor importante para a coordenação motora e outras funções do corpo. Segundo o neurologista da clínica IBIS, Eduardo Cardoso, os sintomas dessa doença podem começar a ser apresentados antes, através de condições mais comuns variáveis de acordo com o estilo de vidade cada pessoa.

“A pessoa acometida por esta enfermidade comumente apresenta na evolução da doença tremores em repouso, rigidez nos membros, anormalidades ao caminhar e instabilidade postural. Mas bem antes de iniciar os sintomas motores, o paciente pode apresentar perda do olfato, distúrbios do sono, ansiedade e depressão. Desta forma o tratamento se baseia em estratégias farmacológicas ou cirúrgicas que aumentem a atividade da dopamina nessas regiões cerebrais que controlam o movimento”, explica.

Embora a doença não tenha cura, existem tratamentos e terapias que ajudam a controlar os sintomas e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. No entanto, muitas pessoas ainda desconhecem a doença de Parkinson e podem confundir os sintomas com outros problemas de saúde, como o envelhecimento ou o stress. Além disso, alguns mitos e tabus ainda cercam a condição, como a ideia de que a doença é contagiosa, hereditária ou que apenas idosos são afetados. Esses tabus podem levar à discriminação e exclusão dos pacientes, prejudicando sua qualidade de vida e tratamento.

“É importante lembrar que a doença de Parkinson não é uma sentença de morte e que o diagnóstico precoce e o tratamento adequado podem ajudar a retardar a progressão da doença e melhorar a qualidade de vida dos pacientes. Por isso, é fundamental aumentar a conscientização sobre a doença e desfazer os tabus em torno dela, para que as pessoas possam identificar os sintomas e buscar ajuda médica o mais cedo possível”, completa o especialista.

Além disso, é preciso apoiar os pacientes com Parkinson e suas famílias. A doença pode ter um impacto significativo na vida destes, e é importante que a sociedade esteja ciente disso e disposta a oferecer ajuda e apoio quando necessário.

“Neste Dia Mundial de Conscientização da Doença de Parkinson, é importante lembrar que a informação e o conhecimento são fundamentais para combater os tabus e a discriminação em torno da doença. É necessário trabalhar para que os pacientes tenham acesso a tratamentos e terapias adequados e para que a sociedade como um todo ofereça o apoio e a compreensão necessários para enfrentar a condição”, conclui.

Dr. Eduardo Cardoso é neurologista na clínica IBIS – Salvador, pertencente ao Grupo CITA (Centros Integrados de Terapia Assistida), referência em tratamentos de doenças autoimunes no Brasil e está disponível para entrevistas sobre o “Doença de Parkinson”.

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