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Atores da Tv Globo criticam método usado pela preparadora de atores Fatima Toledo

O ator e diretor de cinema, Wagner Moura fez inúmeros elogios à preparadora física de atores da Tv Globo, Fatima Toledo, quando participou do Roda Viva. Foi ela quem conduziu os trabalhos no filme recém-lançado Marighella. Mas as declarações positivas do ator e diretor foram confrontadas por diversos artistas que atuam na Globo e tiveram, segundo suas próprias palavras, o desprazer de trabalhar com ela.

“Wagner Moura, com todo respeito, apesar de você morar em Los Angeles (EUA), a pior cidade do mundo para atores de teatro e do ofício, talvez seja boa pra ganhar dinheiro, não posso deixar batido sua opinião no Roda Viva sobre Fátima Toledo (preparadora de elenco, hein?), uma pessoa do mal, que não entende nada sobre nosso ofício, que me provocou uma hemorragia muito séria por suas condições bárbaras de treinamento, dignas de uma fascista e torturadora, não consigo entender sua defesa por esse ser que deveria e já está fora do nosso meio, graças a Deus”, escreveu Denise. 

Além da atriz Denise Weinberg, fundadora do grupo Tapa de teatro e que atuou na novela Éramos Seis em 2019,  a atriz Drica Morais  também se pronunciou e escreveu no perfil de Luiz Antonio Rocha, diretor de teatro. No ar na reprise de Verdades Secretas, ela foi objetiva ao apenas classificar a preparadora como “péssima”.

Já o galã Armando Babaioff foi mais específico, mas não deu tantos detalhes sobre sua experiência com Fátima: “Tive uma única experiência e o que posso dizer é que foi extremamente desagradável. Tanto ela, quanto o assistente dela na época. Até hoje penso no que aconteceu naquela sala de ensaio.”

A Técnica de Fatima Toledo 

Responsável pela preparação física de atores, Fatima Toledo foi trabalhou também no filme “Tropa de Elite” e segundo ela, o segredo da “força” do seu trabalho é o método, que coloca os atores para experimentar as mesmas sensações dos personagens na ficção. Na prática, isso significa que eles têm que se imaginar em situações nem sempre agradáveis – André Filippe de Mauro, que viveu o Pedro no filme, por exemplo, teve que se ver sendo queimado vivo.

De quebra, os atores não recebem os roteiros das cenas, nem têm ideia do que está por vir. Para “Tropa”, foram três meses de preparação.

– No meu método, o ator não constrói personagens. Faço com que eles encontrem o personagem dentro deles mesmos. É um exercício doloroso, porque as pessoas têm que se livrar de vaidade, explorar o lado obscuro. Não cultuo ninguém. Eu destruo atores. É assim: ou ele se despe ou desiste.

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POR: Rita Moraes
Publicado em 10/11/2021