ConexãoIn


Machismo vence: Amber Head sai derrotada no processo contra Johnny Deep

Johnny Depp venceu o processo de de difamação contra a ex-mulher Amber Heard. O júri considerou o editorial escrito pela atriz falso e difamatório. Por isso, Amber foi sentenciada a pagar US$ 15 milhões (aproximadamente R$ 72 milhões) em danos ao ator. Já na ação movida por Amber contra Depp, o ator foi condenado a pagar US$ 2 milhões (cerca de R$ 9,6 milhões). 

O júri civil, composto por sete pessoas, dois homens e cinco mulheres, chegou a um veredito após três dias e mais de 13 horas de deliberação. O resultado foi lido na tarde desta quarta-feira, no Tribunal do Condado de Fairfax, na Virgínia. O astro de ‘Piratas do Caribe’ não estava presente durante a leitura do veredito. 

Logo no início do julgamento, a juíza convocou um recesso para que o júri finalizasse de preencher a papelada final. Minutos depois, a audiência foi retomada.  

Deep pedia US$ 50 milhões ( R$ 239 milhões) por danos e difamação devido a um artigo escrito por Amber sobre violência doméstico,  que foi publicado no jornal  ‘Washington Post’ em 2018. Apesar do texto não identificar Depp como o agressor, a defesa do ator alega que o texto deixava isso implícito. Já a atriz de “Aquaman” pedia o dobro, mas por declarações de um ex-advogado de Depp chamando seu relato de “farsa”. Ela ainda negou diversas vezes que o artigo era sobre Depp, mas durante um de seus testemunhos admitiu que sim, o texto era sobre Johnny Depp. 

A batalha judicial começou em 2019, mas foi adiada devido à pandemia. O processo foi retomado em abril, em um julgamento de seis semana que expôs a intimidade dos atores, além de relatos chocantes. Em seu depoimento, Amber alegou que Depp a agrediu fisicamente e sexualmente mais de uma vez.

Depp negou as acusações e ainda contou com o testemunho da ex-namorada, a modelo inglesa Kate Moss, que negou que já teria sido agredida por ele. Depp, ainda afirmou que foi Amer quem o agrediu diversas vezes.  Ambos alegam que tiveram as suas carreiras destruídas. 

 
POR: Rita Moraes
Publicado em 01/06/2022