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EUA batem recorde de casos de Covid-19 na segunda-feira, 3 de janeiro

Os Estados Unidos registraram nesta segunda-feira,3 de janeiro, mais de um milhão de casos diários de Covid-19 pela primeira vez desde o início da pandemia, conforme dados da plataforma de monitoramento da Universidade Johns Hopkins. O total de 1.083.948 é quase o dobro do recorde anterior de cerca de 590 mil casos estabelecido há apenas quatro dias.

Segundo as autoridades de saúde, atualmente há 103 mil pessoas internadas por conta da doença no país, o maior número em quatro meses. As hospitalizações ocorrem principalmente entre pessoas não vacinadas. De acordo com os dados mais recentes do Centro de Controle de Doenças, até novembro, as taxas de internações eram oito vezes maiores para adultos não imunizados e cerca de dez vezes maiores para crianças com idades entre 12 e 17 anos que não tomaram as doses contra o coronavírus.

Mas, o número de pessoas infectadas pode ser ainda maior no país, onde os testes caseiros, cujos resultados não são enviados para as autoridades, tornam-se cada vez mais populares. Ainda assim, é possível que o número da primeira segunda-feira útil de 2022 tenha sido superinflado pelo acúmulo de notificações acumuladas do período das festas de fim de ano.

O aumento de casos e internações é impulsionado pela variante Ômicron. Apesar de estudos preliminares apontarem que a nova cepa causa sintomas mais leves, ela se mostra mais transmissível e hospitais já enfrentam desafios para atender a demanda de novos pacientes.

Nesta terça-feira, 4, o presidente Joe Biden e a vice Kamala Harris planejam se reunir com a equipe de enfrentamento ao coronavírus da Casa Branca para discutir um novo plano de ação no país.

Retorno para as aulas

O cenário com mais infecções mudou os planos de distritos escolares que programavam o retono dos alunos para as aulas nesta segunda-feira, após as festas de fim de ano. Em alguns estados, as aulas vão começar de forma remota, outros vão exigir dos estudantes comprovante de vacinação e até teste com resultado negativo para a Covid-19.

POR: Rita Moraes
Publicado em 04/01/2022