ConexãoIn

Presos são mortos no Amazonas

Os corpos dos detentos mortos no massacre em unidades prisionais do Amazonas começaram a ser liberados para as famílias. Até o fim da tarde desta terça, 16 haviam deixado o Instituto Médico Legal (IML) em Manaus. Por falta de espaço, 40 dos 55 corpos foram colocados em um caminhão-frigorífico alugado. Em Portugal, o ministro Sérgio Moro afirmou que o massacre foi resultado de “um certo descontrole estatal”.

O que aconteceu depois de 2017: a matança nos presídios foi um novo capítulo da crise penitenciária no estado. Há pouco mais de dois anos, uma rebelião de 17 horas deixou 56 mortos. Desde então, uma série de medidas foi tomada para tentar controlar a situação, como a transferência de chefes de facção e o uso de tropas federais. As medidas, porém, não evitaram a nova matança.

O que se sabe agora: a Secretaria de Administração Penitenciária (Seap) disse que a maioria das mortes tinha indício de asfixia e que foi resultado de uma disputa entre integrantes de uma mesma facção. Nove presos, que seriam mandantes do massacre, seriam transferidos para presídios federais de segurança máxima.

POR: Rita Moraes
Publicado em 29/05/2019